Desde o séc. XIV que o azulejo faz parte da decoração arquitectónica portuguesa, ganhando particular importância por ser portátil, leve e de elevado valor decorativo.
Foi este o formato por nós escolhido como suporte para esculturas ou relevos que também fazem parte do património português.
Batalha
Carranca da fonte do claustro do mosteiro da Batalha ( XV ).
Carranca da fonte do claustro do mosteiro da Batalha ( XV ).
Carranca da fonte do claustro do mosteiro da Batalha ( XV ).
Sintra
Relevo encontrado na igreja da Quinta da Regaleira, Sintra ( séc. XIX ), é um dos símbolos utilizados pela iconografia maçónica para o mito da criação.
Elemento decorativo do interior do palácio da Quinta da Regaleira, Sintra, da autoria de Manini ( séc. XIX ).
Imagem pertencente ao conjunto da Fonte da Abundância – Quinta da Regaleira, SIntra ( séc. XIX )- sendo um dos pontos de interesse dos percursos dos jardins da quinta, relacionado com a simbologia maçónica.
Óbidos
Relevo encontrado à direita da Igreja de São Pedro de Óbidos ( séc. XIII-XV ), é um dos poucos vestígios da igreja medieval que resistiu ao terramoto de 1755. Pensa-se que este símbolo seria uma protecção contra os maus olhados.
Relevo encontrado na estela funerária à entrada da Igreja de São Pedro, em Óbidos ( séc. XIII-XV ). Tal como o Signo-saimão, é um dos pouco vestígios medievais da igreja que resistiram ao terramoto de 1755.
Escudo da mulher do alcaide-mor de Óbidos, responsável pela construção do túmulo na igreja de Stª Maria de Óbidos, que mostra ser da linhagem de D. Frei Lopo de Sousa, 8º mestre da Ordem de Cristo. ( séc. XVI )
Escudo do alcaide-mor de Óbidos, com o cognome de o Moço, que se encontra no seu túmulona igreja de Stª Maria de Óbidos. (séc. XVI ). Os Noronha são umas das famílias mais importantes da nobreza, descendendo do rei D. Fernando I.
Florão da entrada da igreja de Stª Maria, cuja data de construção se desconhece, mas cuja primeira intervenção é feita a mando de D. Leonor ( séc. XV-XVI ).
Florão da entrada da igreja de Stª Maria, cuja data de construção se desconhece, mas cuja primeira intervenção é feita a mando de D. Leonor ( séc. XV-XVI ).
Antiga cadeia e câmara da vila de Óbidos, é um dos poucos edifícios que mantém a fachada medieval. Actualmente acolhe o Museu Abílio de Mattos e Silva.
Igreja consagrada por D. Afonso Henriques em 1148 depois da conquista de Óbidos, no local onde originalmente havia uma igreja visigótica convertida em mesquita. A fachada, adicionada no séc. XVI, é de estilo Renascentista e representa a Virgem Maria rodeada de anjos.
Pensa-se que tenha origem romana, foi fortificado pelos mouros e conquistado por D. Afonso Henriques em 1148. Um dos principais exemplos de fortificação medieval português, era particularmente importante por estar a proteger o porto marítimo de Óbidos, agora desaparecido.
Lisboa
Baixo relevo de uma das mais antigas fontes de Lisboa, a fonte D’El-rei deve o seu nome a D. Dinis. Desde 1551, cada uma das seis bicas do chafariz passa a servir uma classe social, indicada pelos relevos, de modo a evitar conflitos entre as pessoas que dela se serviam. A caravela indica a bica destinada aos marinheiros.
Carranca ou bica da fonte do Castelo de S. Jorge, Lisboa.
Janela do baluarte da Torre de Belém. Construída em 1514-1519 por D. Manuel I como parte do sistema de defesa do estuário do Tejo, cruzava fogo com a Fortaleza de Cascais a norte e a Torre Velha da Caparica a sul.
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